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Naufrágio
Naufrágio
João Tordo
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O novo romance de João Tordo conta-nos a história de um homem à deriva, enredado nos seus fantasmas e obrigado a enfrentar a mais terrível das acusações. Aos sessenta anos, o romancista Jaime Toledo enfrenta vários problemas. Aos sessenta anos, o romancista Jaime Toledo enfrenta vários problemas.Não escreve há uma década, foi diagnosticado com cancro e, de repente, dá por si no epicentro de um escândalo. Escritor de renome em Portugal, a polémica lança-o para o abismo - sem carreira, sem dinheiro e sem casa, com os livros a ganhar pó nos armazéns, depois de banidos pela sua editora, toma uma decisão radical: deixar tudo para trás e mudar-se para um barco decrépito, fundeado nas docas de Lisboa.É no Narcisse - um minúsculo «barco mágico» -, na companhia de uma velha guitarra e de um cão chamado Sozinho, que Jaime procurará devolver o sentido à sua vida, reconciliando-se com o passado: as relações conturbadas com as mulheres, o abandono da escrita, a culpa que o corrói. Até que, um dia, a aparição de uma figura do passado mudará tudo, desviando a narrativa para um lugar inesperado. Estará nas mãos de Jaime decidir se este naufrágio é o fim ou um caminho para algo novo. Naufrágio é um corajoso romance sobre o amor e as relações entre os sexos, uma reflexão sobre a memória e a culpa, e as linhas difusas que definem as fronteiras pessoais, sociais e morais. Através de Jaime Toledo, João Tordo traça o perfil de um homem em busca da redenção possível, num mundo mais rápido a julgar do que a reflectir, e onde é mais fácil condenar do que estender a mão. Os elogios da crítica: «João Tordo tem uma capacidade enorme de efabulação que não se encontra facilmente.»José Saramago «Um romance que se abre em escuridão e labareda, para que nos vejamos ao espelho.»José Tolentino Mendonça(sobre O luto de Elias Gro «Umaescrita vibrante, capaz de momentos de grande intensidade expressiva ou de inesperado lirismo.»José Mário Silva, Expresso (sobre O luto de Elias Gro) «Há-de guardar lugar próprio e intransmissível entre as melhores obras da literatura portuguesa contemporânea»João Gobern, Diário de Notícias (sobre O luto de Elias Gro) «João Tordo cria dois palcos contíguos, que equilibra entre o atrevimento cruel que o realismo comanda e o clima introspectivo quedele resulta, conjugados com particular desenvoltura e absoluta eficácia.»Lídia Jorge (sobre O deslumbre de Cecilia Fluss) «Um romance extraordinário, que se lê à transparência de um talento mais do que confirmado, porventura único entre nós, na primeira linha das vozes literárias da geração a que pertence.»João de Melo (sobre O deslumbre de Cecilia Fluss) «A trilogia dos lugares sem nome, assinada por João Tordo, está entre o melhor que a literatura portuguesa nos ofereceu nos últimos vinte ou trinta anos.»Pedro Miguel Silva, Deus me livro «Um romance poderoso, inquietante e profundamente lírico.»Helena Vasconcelos, Público (sobre Ensina-me a voar sobre os telhados)
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